Não é que eu tenha alguma coisa contra, não, até porque cada um faz dos dias aquilo que muito bem lhe apetecer, mas eu não festejo o Natal. Para mim é apenas mais um dia, tal e qual os outros – sem árvore, sem presépio, sem nada. Recebi um casaco, um livro e uns filmes, mas isso também vou recebendo ao longo do ano.
Porquê festejar Jesus Cristo no dia do seu nascimento (que já nem se tem a certeza que seja mesmo dia 25 de Dezembro, mas isso é outra história)? Porque não festejá-lo todos os dias, enchendo a nossa vida de tolerância, de fraternidade e partilha com o próximo, de paz. Qual o sentido de nos acharmos muito católicos por festejarmos o Natal e a Páscoa, quando o resto do ano deixamos que as nossas vidas sejam regidas pelo ódio, pela ganância e pela guerra.
Eu cá prefiro festejar a nossa existência, festejar a natureza. E toma um sentido especial para mim festejá-la no solstício de inverno, festejando também o início de um novo ciclo, uma data celebrada desde tempos imemoriais pelos mais diversos povos. Sinto que é algo menos artificial do que o Natal - mais primordial, mais mágico. Este ano passei-o com os amigos e com a família. Foi um dia especialmente bem passado.
E quanto ao Natal ser um pretexto para juntar a família, talvez fosse melhor deixarmos todos de passar a vida a correr, e começar a partilhar cada momento da nossa existência com as pessoas de quem realmente gostamos – a nossa família e os nossos amigos.
Vivamos a vida, em vez de ficarmos imóveis a vê-la passar.
Carpe Diem!
Porquê festejar Jesus Cristo no dia do seu nascimento (que já nem se tem a certeza que seja mesmo dia 25 de Dezembro, mas isso é outra história)? Porque não festejá-lo todos os dias, enchendo a nossa vida de tolerância, de fraternidade e partilha com o próximo, de paz. Qual o sentido de nos acharmos muito católicos por festejarmos o Natal e a Páscoa, quando o resto do ano deixamos que as nossas vidas sejam regidas pelo ódio, pela ganância e pela guerra.
Eu cá prefiro festejar a nossa existência, festejar a natureza. E toma um sentido especial para mim festejá-la no solstício de inverno, festejando também o início de um novo ciclo, uma data celebrada desde tempos imemoriais pelos mais diversos povos. Sinto que é algo menos artificial do que o Natal - mais primordial, mais mágico. Este ano passei-o com os amigos e com a família. Foi um dia especialmente bem passado.
E quanto ao Natal ser um pretexto para juntar a família, talvez fosse melhor deixarmos todos de passar a vida a correr, e começar a partilhar cada momento da nossa existência com as pessoas de quem realmente gostamos – a nossa família e os nossos amigos.
Vivamos a vida, em vez de ficarmos imóveis a vê-la passar.
Carpe Diem!
15 comments:
Acabei de perder a sanidade! - e a cara da Ana mostra surpresa.
Natal. Sou extremamente descrente e cruel com as celebrações natalícias desde há uns anos a esta parte, mas desta vez... Foi diferente em inúmeros aspectos, e acabou por se tornar "doce", calmo.
Espero que entres em 2010 com o pé direito, Francisco *.*
(cumprimentos ao primo irão ser entregues :p)
mas eu não domino nenhuma!
oh francisco, que saudades rapaz. entra bem em 2010, ouviste?
um beijo & um queijo.
Eu tinha escrito um comentário enorme a dizer como o meu Natal é espectacular. Na verdade o importante é dizer que não tens razão nenhuma no texto que escreveste, se tivesses uma família grande como eu achavas o Natal uma das datas mais importantes do ano.
Ahah, eu vou estar com ele hoje e amanhã e depois de amanhã e depois de depois de amanhã *toma, toma*
(desculpa - efeitos secundários do sono xD)
Ahah *-*
Nada daquilo aconteceu. É só lixo mental.
Mesmo! Mas ficava de férias mais uns dias, só mais uns dias.
Vou dormir, Francisco! Até 2010 *
Olá Francisco
Vim desejar-te um Bom Ano Novo. E que todos os 365 novos dias sejam um desafio e continuação de preservação da natureza, harmonia e paz. Um abraço.
João Soares, editor do blogue ambiental BioTerra
Concordo plenamente com seu post camarada. Acho que o Natal em si que todos falam e festejam não passa de um feriado comercial, no qual todos se deicham enganar aproveitando a desculpa de Natal pra consumir e consumir, oque apenas aumenta a escravidão capitalista a qual somos todos levados caso não nos controlarmos à anceios mesquinhos de bem materiais apenas. Oque se repara é que essas datas são conhecidas por união familiar, todo mundo de bem, enfim uma paz geral. Mas, como você mesmo escreveu, porque não sempre ser assim? Ser felizes com a família e amigos todos os dias do ano, à toda hora... ignorâcia deichr-se ser assim só me datas específicas e feriados de fim de ano. todos desejam tudo de bom em fim de ano e natal, mas pr que? Se durante o ano todo não desejamos nada disso e nos tronamos cada vez mais mesquinhos e pensando apenas em nós mesmos? Graças à Deus temos exceções, e muito promissoras como você mesmo, eu e tantos outros jovens não só em idade mas em espírito também. O espírito de liberdade que nos da força. Que tenhamos sorte e força sempre em nossa caminhada por nossos ideais.
gostei, muito =)
provavelmente vi algum comentário teu em algum blog e costumo ir ver os blogs de "caras novas" que encontro.
natal, chovem campanhas de solidariedade, almoços para os sem abrigo, comida para pessoas necessitadas... e no resto do ano nem falar delas, pena este sentimento nao durar no resto do ano. gostei do texto ;) abraço
É mesmo isso, infelizmente.
Achei curioso, tens a mesma frase que eu no teu blog.
Abraço e obrigado pela visita.
estou TÃO, TÃO, mas TÃO de acordo que '),('! muito bem, franciso
Do Thoreau? tambem achei engraçado, foi a coisa que saltou mais á vista no teu blog e me fez vê-lo com mais atenção. É a frase que mais marcou o meu crescimento mental :)
Ya, do Thoreau.
É uma frase que transmite muito da minha posição relativamente a tudo isto!
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