Friday, May 30, 2008

Dossier sobre o Acordo

Depois de ler a seguinte blogação é caso para perguntar:
Agora?

(Que mania que os portugueses têm. Fica tudo para a última da hora... neste caso, para depois.)

Tuesday, May 27, 2008

E pimba! Lá se vai mais um avião... e 30 000 casas.

Pois, parece que o último relatório do Índice Mundial da Paz sempre estava certo. Pelo menos no que toca à Rússia - parece que eles não vão muito à bola com a Geórgia... e pimba! Lá se foi um avião (não tripulado) Georgiano.

Mas a Rússia, é claro, desmente. Mesmo contrariando o relatório da ONU. [Público]



Já agora, desta feita sobre o tão falado (pelo menos por mim lol) conflito entre os israelitas e palestinianos, mas ainda sobre notícias do Público, soube que os israelitas decidiram destruir umas meras 3000 casas aos palestinianos (deve ter acabado o campeonato de futebol deles e ficaram sem nada para fazer, ou algo do género). Em plena Cisjordânia, definida como uma das áreas que integrariam o Estado Árabe pela ONU, em 1948.
... Nem sei o que dizer...

Monday, May 26, 2008

A Feira do Livro de Lisboa e a LeYa (Luís Graça)

Mais vale nem começar a falar sobre o que acho da absurda situação deste ano, mas não podia deixar de citar aqui o comentário de Luís Graça no Blogtailors. Simplesmente fantástico.

«Mudar só por mudar não leva a muito.
Vale mais deixar o que está bem do que mudar para inovar e conseguir "inventar" novos problemas.

No primeiro dia da Feira do Livro houve cinco ou seis pessoas que tropeçaram nos stands da Leya.
Entre os quais eu.

Como existe um espaço entre a rampa e o estrado, não é nada difícil bater com o pé no estrado e sair de cabeça direito aos livros. Não é a minha forma favorita de mergulhar na literatura.

Com o pagamento centralizado, obriga-se o comprador a fazer um sobe-e-desce. Esclareceram-me que podemos andar com os livros na mão de um stand para o outro e só no final nos temos de dirigir à caixa de pagamento (são seis).

Ora, como esta se situa num topo, fácil será de concluir que será obrigatório um sobe-e-desce, dê lá por onde der. Se a pessoa começar a comprar nos stands de baixo, terá sempre de subir para pagar. Se quiser continuar a descer a feira já efectuou três percursos (duas descidas e uma subida).


Como a zona de pagamento tem pouco espaço, será fácil concluir que as pessoas terão de ficar à chuva ou ao sol enquanto não conseguem pagar. Mesmo com seis caixas. Será muito fácil quando houver pouca gente. Mais complicado aos fins-de-semana. Ou seja, as seis caixas não evitarão as "molhadas".

Quanto às meninas, são giras e simpáticas. E gostam de pipocas e de banda desenhada. Só debati o tema do "Manga" entre a juventude. Não falei de pipocas.

E como é que se carregam os livros de um lado para o outro?

Mais: o comprador-que-ainda-não-comprou-o-livro estará sempre "debaixo de olho". Quem ajuiza da boa fé das pessoas?
Se uma pessoa encontrar um amigo e se distrair, pode muito bem sair da zona da Leya e passar por ladrão.

Também não vejo grande vantagem nos equipamentos todos iguais, com pólo vermelho com o símbolo da Leya. O que interessa ao comprador é identificar a editora. Se em todo o lado têm o pólo da Leya, falta informação ao comprador.

Para mais quando o pólo vermelho não é capaz de nos dar uma informação tão simples quanto esta:
"Este livro vai ficar em livro do dia?".

Aconteceu-me logo no primeiro dia. Independentemente da simpatia e da educação das "camisetas rojas", não me conseguiram dar uma informação tão simples quanto esta. Nem sabiam quem a podia dar.

Também ainda não estava disponível uma calendarização das sessões de autógrafos.

(E o site da Feira do Livro não está actualizado. Por exemplo, é anunciada --- na sua editora, na zona dos autógrafos, através de cartaz --- uma sessão de Vasco da Graça Moura para as 18 horas de domingo, 25. No site da Feira do Livro ainda não constava essa informação)

Resumindo e concluindo: a mudança dos stands não evita uma série de problemas.
Esteticamente, não me choca nada. Mas também não adianta nada.

E o espaço disponível em cada stand é muito reduzido. Quando houver muitos visitantes, uns terão de esperar para subir, outros de esperar para descer a rampa. O que não acontece num restaurante da minha zona chamado "A rampa". E muitas mãos haverá por cima dos ombros, para chegar aos livros. Espaço para abrir um álbum de BD é coisa que não existe em abundância.
Prevejo, mais do que chuva, muito choque de costas com costas.
Mas pode ser que as colisões involuntárias ainda dêem em algum casamento feliz.

"Lembras-te, querido? Conhecemo-nos na Feira do Livro de Lisboa. Tu estavas a ler um álbum do Astérix e deste-me um encontrão. Eu tinha acabado de tropeçar à entrada do stand e tinha estragado uma sandálias de marca, acabadinhas de comprar no Corte Inglés. Quem diria que havíamos de ser tão felizes?".

Mas pode ser que eu tenha mau feitio e seja um bota-de-elástico avesso à mudança.
»


Resumindo: a LeYa faz uma fita do caraças (só por se achar melhor que os outros - que não é, nem mesmo em termos económicos, pelo menos no que toca à Bertelsmann), põe em risco a realização da Feira do Livro de Lisboa, atrasa a data de início da Feira, e no final de contas apresenta-se com estes caixotes da treta. Não valia mais ter ficado quieta?


PS: Não vou apelar a boicote nenhum, pois acho que cada um faz aquilo que a sua consciência dita, mas a LeYa que não espere que eu meta os pés na "pracinha chique" deles (isto é, se eu conseguir sequer pôr os pés na feira lol). Sou contra senhores [leya-se Paes do Amaral e afins] que gostam de fazer birrinhas por tudo e por nada, isto é, por um "negócio" que, por acaso, tratam como se do negócio do calçado se tratasse.
Enfim... Acho que já falei mais do que devia xD



Já agora, alguns posts para ler:
- O Mercado Editorial Português, no BlogTailors
- Caixotim e a Feira do Livro, também no BlogTailors

Sunday, May 25, 2008

Estou chocado

É verdade, estou chocadíssimo. E porquê? Porque estamos bem posicionados num estudo internacional. E não, não é um estudo do tipo "Países com maior taxa de analfabetismo".

Li o artigo na Edição do metro de quarta-feira (a hiperligação é para a edição lisboeta porque não está disponivel na net a nacional) que apanhei quando estava a entrar em coimbra na manhã de quarta-feira, para não varia atrasado para as muito interessantes aulas de educação física e não podia deixar de o comentar.

Passo a citar, então:

RELATÓRIO Portugal é um dos dez países mais pacíficos do mundo, segundo o último relatório do Índice Mundial da Paz divulgado ontem em Londres e que coloca no primeiro lugar a Islândia e no último o Iraque.
No índice, que avalia o pacifismo de 140 países e o seu nível de tranquilidade, Portugal aparece no sétimo lugar, a seguir à Irlanda e antecedendo a Finlândia.
Por ordem decrescente, os países menos violentos são, de acordo com o relatório, a Islândia, Dinamarca, Noruega, Nova Zelândia, Japão, Irlanda, Portugal, Finlândia, Luxemburgo
e Áustria.
“O mundo aparece ligeiramente mais pacífico este ano”, sublinhou num comunicado Steve Killelea, autor do índice.

“É encorajador, mas precisamos de pequenos passos feitos individualmente pelos países para que o mundo faça mais progressos no caminho da paz”, assinalou o filantropo australiano.


Quanto a mim, estou satisfeito pela classificação do nosso país no estudo. Quem não deve ter ficado contente é o Paulo Portas (e os submarinos que comprou para apagar os fogos).


De qualquer forma, este estudo parece-me um pouco... tendencioso. Israel em décimo? E o Iraque e o Afeganistão em 1º e 4º, respectivamente, sem os EUA no "top"? Que eu saiba para se fazer uma guerras têm de existir dois lados. E se é certo que não eram países muito calminhos antes, a intervenção militar dos EUA só foi agravar a situação. Já para não falar no facto de aqueles atrasados mentais terem bases militares espalhadas pelos 4 cantos do mundo.
Mas também não admira... Os Estados Unidos devem ter posto um gajo lá na chefia do Índice Mundial da Paz, por isso...
Ah!, e agora reparei noutra coisa... Onde está a China?

Saturday, May 24, 2008

Pode ser que assim as pessoas acreditem

Às vezes as situações passam-nos muito ao lado porque "não é connosco". Pode ser que este e-mail abra os olhos, pois aconteceu com uma "pessoa ocidental".



(adaptado de um power point que a minha mãe recebeu por mail e me reencaminhou; editado no paint.net)



E agora, mancha, vais dizer o quê? Que o condutor da escavadora era míope?

Saturday, May 17, 2008

Gaza

Enquanto que, quanto ao acordo, ao que parece é de vez, no que toca à situação em gaza, está tudo na mesma.

Por é que eu digo isto? Vejam aqui.

Friday, May 16, 2008

Será que desta é de vez?

Ao que parece, o Acordo Ortográfico foi aprovado no Parlamento. Com a (possivel futura) aprovação deste em todos os PALOP podemos concluir, portanto, que vamos ficar com as seguintes grafias:
- a do Acordo, que numa considerável parte dos casos previstos prevê duas grafias;
- a dos portugueses que não concordam com o Acordo e vão continuar a escrever como sempre escreveram;
- a dos brasileiros que não concordam com o Acordo;
- a dos cabo verdianos que não concordam com o Acordo;
- a dos guineenses que não concordam com o Acordo;
- a dos São Tomé e Príncipeenses que não concordam com o Acordo;
- a dos angolanos que não concordam com o Acordo;
- a dos moçambicanos que não concordam com o Acordo e
- a dos timorenses que não concordam com o Acordo.

Concluindo:
VIVA A UNIFICAÇÃO DO PORTUGUÊS!!!!

Oportunismos


É verdade, esta nova secção nas estantes está a crescer. E de que maneira.


Daqui a nada compramos a Sábado para lermos literatura a sério e vamos às livrarias para comprar textos de jornalistas.

Engraçado...

Tuesday, May 13, 2008

“Acordo Ortográfico terá consequências desastrosas”

É o título duma entrevista a António Emiliano, publicada na edição do Metro de 3ª feira passada (página 4), no âmbito da polémica do Acordo Ortográfico. Este senhor, co-redactor de uma petição lançada há pouco tempo, com muita parra e pouca uva, em que não se diz nada do que é preciso, em que os que a escreveram se preocuparam mais em utilizar um registo de lingua elitista, só para parecer bem, recheando o texto de expressões como "aviltamento inaceitável", "identidade multissecular" e "riquíssimo legado civilizacional e histórico", que três quartos da população jovem, alfabeta mas iliterada, não percebe, e não explicando nada do porquê de se estar contra o acordo.
Pelo contrário, numa entrevista substancialmente menos importante do que uma petição dirigida aos Ex.mos Senhor Presidente da República Portuguesa, Senhor Presidente da Assembleia da República Portuguesa e Senhor Primeiro-Ministro de Portugal, este senhor tem o cuidado de explicar a posição e dar alguns exemplos de alterações absurdas, enquanto na petição...
E o pior disto tudo é que esta, só por ser assinada por personalidades "importantes" como José Pacheco Pereira, António Lobo Xavier, Mário Cláudio, Paulo Teixeira Pinto, Vasco Graça Moura e Zita Zeabra e por nela ser utilizado um palavreado caro, recebe logo o previlégio de ser referida em dastaque num dos principais jornais diários gratuitos do país, enquanto outras petições (como esta), muito mais bem formuladas, são ignoradas.
A primeira pode não contar com a minha assintatura, apesar de com pouco menos de duas semanas já contar com quase 35000 assinaturas, mas quanto a esta última petição que referi, tenho orgulho de ser um dos 5548 que já assinaram.

É por estas e por outras que o país não sai de onde está - as pessoas e a imprensa dão mais valor ao palavreado caro e bonito do que à mensagem e ao conteúdo de petições coerentes e fundamentadas que certas mentes preocupadas com o futuro do país e da nossa língua se preocupam a escrever.
Enfim...


PS: Já agora, para darem umas boas gargalhadas, aconselho a leitura da seguinte blogação no Só me apetece cobrir!



CARPE DIEM!

Sunday, May 4, 2008

Para quem quiser saber um pouco mais sobre mim...

Então é o seguinte, para quem não me conhece muito bem e gostava de saber mais sobre mim vou deixar aqui um formulário de apresentações do fórum Reino da Escrita, da autoria da Erinamis, a Rainha do Reino.

Formulário a ser preenchido:
(suprimi uma das questões, que estava relaccionada apenas com o Reino)
Nickname: nome pelo qual querem ser conhecidos
Data de nascimento: podem omitir o ano
Estilo de escrita: prosa, poesia ou texto dramático? Escrita criativa ou ensaios?
Escrevo há... há quanto tempo se começaram a interessar pela escrita?
Nível de escrita: quantificado ou não (0-10), acham que têm dificuldades na escrita? Se sim, a que níveis?
Nível de crítica: está habituado a criticar outros textos? Têm espírito crítico? De que modo costuma criticar?
Um livro que me influenciou: opcionalmente, poder-se-à explicar porquê
Citação de destaque: uma frase que se relacione convosco ou que gostem por uma razão qualquer
Bebida preferida:
Pergunta que falta aqui neste questionário e sua resposta:

(Espaço livre para uma apresentação personalizada)

---

Formulário Respondido:
Nickname: eragon
Data de nascimento: 9 de Março
Estilo de escrita: well... escrevo um pouco de tudo - prosa, poesia e texto dramático; escrita criativa e ensaios. A poesia (escrevi muito pouca) é uma grande treta; aquilo que já escrevi de texto dramático acho que está entre o bom e o muito bom (mas foi muito pouco) e, quanto à prosa, é aquilo que escrevo mais - contos, noveletas (estou a acabar uma) e tenho alguns projectos que um dia poderão vir a ser romances (aqui romances é em termos de tamanho, e não de género literário, atenção).
Escrevo há... 7 anos. À partida poderiam pensar que é pouco, mas tendo em conta que eu tenho apenas 14 anos, já é considerável. Lembro-me de já no segundo ou terceiro ano do 1º ciclo do ensino básico escrever empolgadamente para os concursos "Uma Aventura... Literária". Cheguei a ganhar uma ou duas menções honrosas.
Nível de escrita: 6.5 - ainda tenho muito que pedalar. No entanto acho que tenho vindo a melhorar quase que... exponencialmente - de texto para texto vai havendo um grande variação de qualidade e, às vezes, dentro do próprio texto. Dificuldades? Sinceramente, já não sei. Eu sempre pensei que tinha dificuldade nos diálogos, mas no projecto que tenho entre mãos têm-me saído bem; as descrições vão saindo umas melhores, outras piores, e eu, que pensava ser bom em escrever textos cheios de acção, estou a bloquear no final da tal novela que estou a escrever, que por sinal é recheado de acção.
Nível de crítica: Bem, eu considero-me um bom crítico. É claro que não sou extraordinário, como seria difícil com esta idade, mas as criticas frequentes que elaboro para o meu fórum (O Cantinho dos Livros) têm feito melhorar este aspecto. Essencialmente, e deve ser o que é suposto eu dizer aqui, gosto de fundamentar as minhas criticas e dar sugestões, dando sempre a minha opinião sincera.
Um livro que me influenciou: Um? Acho que somos influenciados por tudo o que lemos, seja bom ou mau - no primeiro caso ficamos com um exemplo para seguir, no segundo com um exemplo do que não fazer. Um que se enquadra no segundo caso chama-se "O Portal dos Sonhos", da Catarina Araújo, que li recentemente e que não aconselho a ninguém; no primeiro caso podia referir:
- o Eragon (não por ser uma obra extraordinária, mas por me ter despertado o bichinho da leitura - é sempre um grande marco, o primeiro livro "grande" que lemos);
- o Neverwhere;
- a Trilogia Bartimaeus;
- a série Filhos da Lâmpada;
- O Senhor dos Anéis;
- o Jonathan Strange & o Sr. Norrel;
- o Filha da Floresta;
- o Lobo Branco;
- o Stonehenge e... de momento não me ocorre mais nada.
(não necessariamente por esta ordem)
Citação de destaque: É mais fácil destruir um átomo que um preconceito e Não sei como será a Terceira Guerra Mundial, mas sei como será a Quarta - com paus e pedras, ambas do Einstein. Podem parecer apenas citações bonitas, mas dizem muito sobre mim:
1º que tudo, são do Einstein, uma pessoa que eu admiro muito, que considero um exemplo a seguir. Em suma, é o meu ídolo.
2º que tudo, e um bocado em seguimento do primeiro ponto, eu adoro física, não só da parte dos planetas (que venero, ao ponto de querer seguir astrofísica), mas também dos átomos. Mas da primeira citação, para além de se poder concluir que eu adoro física, pode-se ainda retirar outra coisa sobre mim - detesto a nossa sociedade, cheia de possessões vitais, discriminações, preconceitos, injustiças e tudo o mais (e isso reflecte-se muito na vertente fantástica da minha escrita)
3º que tudo, não basta eu detestar a sociedade em que vivemos, sou também excessivamente (será?) pessimista em relação ao futuro da humanidade - o que se reflecte também na minha escrita, mas desta feita na vertente "FCífica".
Bebida preferida: Não vou responder, mas posso adiantar que sou um Sumólico Anónimo. =P
Pergunta que falta aqui neste questionário e sua resposta:
Com que nome assinas os teus textos?
Francisco Norega.

Não basta ter-vos maçado já com respostas intermináveis que já desistiram de ler, como vou falar aqui mais um bocadinho sobre mim:

Não, no início não era o verbo. Era o Eragon. (Muah!)
Eu nunca vivi num mundo cor-de-rosa, não que eu me lembre. A minha mãe não se massacrou para me manter num mundo cor-de-rosa enquanto eu era criança, não, mas também não andou aí a apregoar-me os males do mundo - eu é que sempre fui um rapaz muito curioso e facilmente dei com o verdadeiro mundo em que vivemos. Com uns 9 ou 10 anos passei uma fase muito instável emocionalmente, relacionada com o meu ódio para com a sociedade, mas felizmente acabou rápido (a fase, não o ódio lol). Por essa altura li o meu primeiro "livro grande" - o Eragon - e descobri o verdadeiro prazer da leitura (antes lia mas eram essencialmente livros sobre o mundo natural, dinossauros e coisas assim - histórias era muito raro [nem mesmo das colecções "Uma Aventura" e "Os Cinco" gostava, pois achava-as muito básicas]).
Foi uma autêntica reviravolta, começando a descobrir cada vez mais livros e autores, e ganhando um novo propósito para viver - pelos vistos podemos tentar mudar alguma coisa, nem que seja através dos livros. Apesar de ter começado a escrever antes dessa fase conturbada, foi depois de ter começado a ler que comecei a ter ideias mais sérias para textos literários, textos esses que começaram a ter sempre (ou quase) uma critica à sociedade em que vivemos, directa ou indirectamente.
Mas isso de ler muito e escrever com pouco mais de 10 anos não é nada bom, pois acabamos por ser um pouco excluídos (e, por vezes, auto-excluimo-nos propositadamente). Por consequência, comecei a virar-me para a internet para encontrar outras pessoas que partilhassem os meus gostos.
E encontrei, acabando por me tornar "Chefinho", depois de ter criado um dos mais abrangentes fóruns portugueses sobre literatura que há aí (olha a modéstia lol) - O Cantinho dos Livros.
Há coisa de uns meses resolvi criar outro fórum, desta feita sobre mundos construídos, por estar a entusiasmar-me cada vez mais com a criação do meu mundo (que já não é só meu =D). O ConWorlds teve alguma adesão inicial mas acabou por abrandar, ao ponto de quase parar. Quase. É claro que não vai ficar assim para sempre, até porque as férias de Verão se aproximam :)
De qualquer forma, com o forum quase parado, tive de arranjar outra coisa com que ocupar o tempo (para não ser mal interpretado, informo que estou a ser irónico) e, por isso, resolvi criar um blog - o AA :: Anagrama-Anárquico, que não é de forma alguma politicamente correcto, cómico ou linear, ou seja, reflecte a minha imagem.
E, basicamente, a minha vida é isto. (Não, na verdade não é, pois há muitos pontos que eu ainda podia desenvolver [a parte menos egocêntrica, referente à família e amigos], mas está a fazer-se tarde e eu estou a ficar com sono, e etc, etc, etc)

De qualquer forma, tudo isto deu para concluir que eu sou um bocado parvo e, sobretudo, chato - quando me dão espaço para escrever/ falar está tudo lixado XD (ou melhor, só está lixado quem é casmurro o suficiente para ler as minhas coisas até ao fim lol)


Para além disto havia ainda uma outra parte, o "Curriculum", que está feito mas não está perfeito, e que depois colocarei aqui.


PS: Espero que tenham gostado ;-)

Thursday, May 1, 2008

Neo-Nazismo

Acabei de ouvir na rádio que milhares de pessoas se manifestaram hoje em Hamburgo e Nuremberga, contra as conferências (acho que não é bem este o termo) neo-nazis, que se realizavam em simultâneo nas duas cidades.
Fiquei chocado.
Com que direito é que alguém pode afirmar que a sua raça é superior a outra? Como é que há gente que consegue defender o extremínio de seres humanos, seja qual for a sua raça, cor, religião, idade, sexo, altura, peso, whatever? Regimes autoritários (aka ditaduras), ainda que muito dificilmente, podem ser toleradas, agora apoiar-se o nazismo depois do que aconteceu na 2ª Guerra Mundial (que aconteceu mesmo, ao contrário do que o presidente do Irão diz [não é Ker?]) é puro atraso mental! Queria ver se lhes fizessem o mesmo. Era engraçado, não lhe dar comida durante dois dias e fazê-lo trabalhar 20 horas por dia com uma arma apontada à cabeça.
Podia ser que metessem algum juízo na cabeça, aqueles atrasados mentais.