Sunday, February 28, 2010

A Construção da Felicidade

No meu último teste de português foi-me pedido para dissertar sobre o tema a construção da felicidade. É um tema que me agrada e, apesar de a professora não ter gostado muito, eu gostei do que me saiu.
Calhou mesmo bem, como era um assunto que gostava de explorar aqui, vou passar o texto para aqui.
Actualmente, vivemos num mundo em que poucos são os realmente felizes.
Mesmo daqueles que vivem rodeados de riqueza e de bens materiais, poucos são os que se sentem verdadeiramente felizes. Daqui podemos retirar que a felicidade não vem com o dinheiro, nem com aquilo que com ele podemos comprar.
Então, como atingir a felicidade?
Na minha opinião, o problema das pessoas de hoje em dia é remoerem demasiado no passado e pensarem demasiado no futuro, e esquecerem-se do presente. Na minha opinião, seríamos muito mais felizes se vivêssemos no presente, aprendendo com os erros do passado mas não nos martirizando com eles, e lutando por um futuro melhor, mas sem construir grandes expectativas. Todos sabemos que, quanto mais alto se pensa, maior é a queda. Ao não criarmos expectativas, evitamos imensas quedas que, de outro modo, daríamos ao longo da vida.
Devemos sentir-nos bem connosco próprios, e preocupar-nos com as coisas apenas quando elas acontecem.

E pronto, para não faltar a contradição que está sempre na minha pessoa, publico este texto precisamente hoje. Hoje, um dia em que ando a exactamente a remoer em algo que fiz ontem.
Quer dizer, remoer não é exactamente o melhor termo - o que está feito, feito está, e por muito idiota que seja, não dá para voltar a trás no tempo. Mas ando às voltas a tentar remediar a situação, e super frustrado pelo que fiz.
Mas pronto, tudo se há-de resolver. Deixar as coisas correr, ver o que o futuro nos reserva, e preocupar-me com as coisas quando elas acontecerem.

Carpe Diem.

Saturday, February 27, 2010

Lançamento da Revista "Oficina de Poesia"

Dia 3 de Março de 2010, às 18h, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, vai ser lançado o nº 14 da revista Oficina de Poesia.
Este lançamento realizar-se-á no âmbito da XII Semana Cultural da Universidade de Coimbra.

Publiquei neste número um pequeno texto, que vou ler na apresentação.


Estão todos convidados a dar lá um saltinho ;)

Wednesday, February 10, 2010

"Leya acusada de destruição de edições históricas"

Dezenas de milhar de livros da autoria de Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Eduardo Lourenço e Vasco Graça Moura, publicados pela ASA ao longo da última década, foram destruídos recentemente pelo Grupo Leya. (...)

Em média, foram destruídos 90% dos livros disponíveis, restando escassas dezenas de exemplares de cada obra.

Nos 96 títulos atingidos, incluem-se obras marcantes como "Daqui houve nome Portugal", uma antologia de verso e prosa sobre o Porto organizada e prefaciada por Eugénio de Andrade, e "21 retratos do Porto para o século XXI", uma edição comemorativa dos 150 anos da morte de Almeida Garrett que inclui textos, pinturas, desenhos e fotografias de dezenas de autores.
no Jornal de Notícias


Concordo com tudo isto, como é óbvio, mas permitam-me achar estes escândalos extremamente idiotas. Tudo bem, está errado, mas já está feito. Deviamo-nos preocupar com estas coisas antes de acontecerem, depois já não há como remediar a situação.

Sunday, February 7, 2010

Vou ser muito rápido

Queria só deixar uma pequena nota à Petição pela Requalificação e Modernização da Infra-Estrutura e pela Introdução de um Sistema Ferroviário de Qualidade na Linha do Oeste, que foi lançada há uns quantos dias.

A mim, digo-vos, dava-me muito jeito que isto fosse para a frente, porque utilizo esta linha com alguma frequência e, digo-vos, o serviço é uma grande porcaria. Mas, na minha humilde opinião, a assinatura desta petição não deve ser sugerida a quem utiliza esta linha.
Na minha opinião, é algo do interesse de todos, pois esta é uma das linhas portuguesas que continua sem electrificação, sendo os comboios que lá passam desconfortáveis, pouco frequentes e estupidamente poluentes. Actualmente, para além destes inimigos do ambiente, a ligar as cidades de Lisboa e Coimbra às cidades do Oeste (Leiria, Caldas, Torres, ...) existem apenas autocarros. Autocarros aos montes, e muitos deles viajando com apenas 4 ou 5 pessoas (falo por experiência própria).
Uma Linha do Oeste reabilitada e electrificada é do interesse de todos pois, para além de substituir os actuais comboios, criaria uma alternativa cómoda e económica (se não através de intercidades, através de um serviço de comboios regionais frequentes, rápidos e directos ligando, pelo menos, Lisboa e Coimbra a Leiria) aos autocarros e às suas emissões estupidamente altas de gases poluentes.

Assinem, por favor.

Saturday, February 6, 2010

The Songs of Freedom

Hoje sinto uma necessidade descomunal de gritar "Liberdade!".

Hoje assinalam-se os 65 anos do nascimento do Bob Marley, uma das pessoas que mais fez pela liberdade, através da música e da sua forma de viver e fazer viver a vida. Um homem livre - um exemplo de vida e uma fonte de inspiração para aqueles que, ainda hoje, se debatem pela sua liberdade. Um grande viva! ao Bob Marley.

[À Liberdade, uma primeira música.]


Dei conta desta efeméride há pouco, há um par de horas, e não pude deixar de achar curioso pois, há três dias, os estudantes de todo o país saíram à rua, reivindicando um Ensino Público justo e acessível para todos. Eu fiz greve, e participei nas manifestações, gritando palavras de ordem e exigindo condições decentes.
Mas penso que não ansiamos só por preços mais acessíveis nas papelarias e bares das escolas, pelo fim dos exames nacionais, por condições nas escolas para a realização das aulas, pela implementação transversal da educação sexual. Alguns de nós anseiam por mais que isso - por uma mudança na ordem das coisas, por um mundo mais justo e mais... livre. Ansiamos por uma liberdade mais... real.

Deu-me um enorme prazer cantar a Grândola Vila Morena e ouvir uma sentida Hasta Siempre Comandante, com um grupo de estudantes que nunca antes tinha visto, mas no seio do qual dentro de poucos momentos todos pareciam já amigos de longa data. Senti-me completo, como já há muito não me sentia.


[À Liberdade, uma segunda música.]




[À Liberdade, uma terceira música.]




VIVA A LIBERDADE!



PS: Sobre a manif, publiquei um artigo no site da Distrital de Coimbra do Bloco. Para ler aqui.