Dezenas de milhar de livros da autoria de Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Eduardo Lourenço e Vasco Graça Moura, publicados pela ASA ao longo da última década, foram destruídos recentemente pelo Grupo Leya. (...)
Em média, foram destruídos 90% dos livros disponíveis, restando escassas dezenas de exemplares de cada obra.
Nos 96 títulos atingidos, incluem-se obras marcantes como "Daqui houve nome Portugal", uma antologia de verso e prosa sobre o Porto organizada e prefaciada por Eugénio de Andrade, e "21 retratos do Porto para o século XXI", uma edição comemorativa dos 150 anos da morte de Almeida Garrett que inclui textos, pinturas, desenhos e fotografias de dezenas de autores.
Concordo com tudo isto, como é óbvio, mas permitam-me achar estes escândalos extremamente idiotas. Tudo bem, está errado, mas já está feito. Deviamo-nos preocupar com estas coisas antes de acontecerem, depois já não há como remediar a situação.
3 comments:
De um ponto o de vista meramente económico o que eles fizeram foi extremamente inteligente. O facto de agora haver muito menos livros antigos, faz com que se tornem mais raros e o seu valor aumente.
É claro que a Leya devia ser uma guardiã de livros e se não os queria guardar podia leiloa-los
E porque não abolirmos o sistema judicial, já que é tão parvo preocuparmo-nos com as coisas depois do mal estar feito.
sim, eu tenho a certeza, estavas vestido de Adão :b
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