Wednesday, February 10, 2010

"Leya acusada de destruição de edições históricas"

Dezenas de milhar de livros da autoria de Jorge de Sena, Eugénio de Andrade, Eduardo Lourenço e Vasco Graça Moura, publicados pela ASA ao longo da última década, foram destruídos recentemente pelo Grupo Leya. (...)

Em média, foram destruídos 90% dos livros disponíveis, restando escassas dezenas de exemplares de cada obra.

Nos 96 títulos atingidos, incluem-se obras marcantes como "Daqui houve nome Portugal", uma antologia de verso e prosa sobre o Porto organizada e prefaciada por Eugénio de Andrade, e "21 retratos do Porto para o século XXI", uma edição comemorativa dos 150 anos da morte de Almeida Garrett que inclui textos, pinturas, desenhos e fotografias de dezenas de autores.
no Jornal de Notícias


Concordo com tudo isto, como é óbvio, mas permitam-me achar estes escândalos extremamente idiotas. Tudo bem, está errado, mas já está feito. Deviamo-nos preocupar com estas coisas antes de acontecerem, depois já não há como remediar a situação.

3 comments:

Marttokas said...

De um ponto o de vista meramente económico o que eles fizeram foi extremamente inteligente. O facto de agora haver muito menos livros antigos, faz com que se tornem mais raros e o seu valor aumente.

É claro que a Leya devia ser uma guardiã de livros e se não os queria guardar podia leiloa-los

Anonymous said...

E porque não abolirmos o sistema judicial, já que é tão parvo preocuparmo-nos com as coisas depois do mal estar feito.

maria gabriella said...

sim, eu tenho a certeza, estavas vestido de Adão :b